quarta-feira, 9 de julho de 2008

Acontecimentos de referência, links e Newsletter da ANOP

Curiosamente, no mesmo dia de realização do Seminário do Curso de Técnicos Animadores de Balanço de Competências, encontrava-se a decorrer em Santa Maria da Feira, mais uma edição da Feira de Negócios promovida pelo GAE. A ANOP teve novamente o privilégio de estar representada, e desta vez dando relevo precisamente... à Agência de Balanço de Competências!

A Agência de Balanço de Competências da ANOP tem neste momento um sítio na internet...ainda tímido, mas com vontade de crescer... uma forma de criar maior dinamismo na comunicação e promoção do Balanço de Competências, metodologia com fortes potencialidades de aplicação em contextos e públicos diversos.
Para quem tiver curiosidade: www.agenciabc.eu

Este acontecimento foi objecto de divulgação na penúltima newsletter da ANOP, pelo que sugiro que a consultem, uma vez que muitos outros eventos igualmente relevantes são aí referenciados. Para já, ficam aqui assinaladas as seguintes edições associadas ao aconselhamento e orientação profissional, e especificamente ao Balanço de Competências:

Nº 38: Seminário Europeu de Balanço de Competências. Debates, encontros e conferências http://newsletter.anop.eu/sembc.htm

Nº 43: RVCC Inovação - CNO´S Integrados são resposta da ANOP a desafios lançados pelo Governo http://newsletter.anop.eu/cno.htm

Nº 46: Encontro Europeu reúne entidades ligadas à orientação e aconselhamento profissional http://newsletter.anop.eu/quelo.htm

Nº 47: Reconhecimento de competências nas áreas do calçado e ensino básico. Parceria Nós promove experiência piloto de RVCC escolar e profissional
http://newsletter.anop.eu/dcertificacao.htm

Nº 49 : Agência de Balanço de Competências da ANOP. Promover competências profissionais e empresariais no Entre Douro e Vouga http://newsletter.anop.eu/bc.htm

Nº 50: Encontro EQUAL em Santa Maria da Feira. Junho 2008 assinala o lançamento de um conjunto de medidas para combater a exclusão social
http://newsletter.anop.eu/enc_equal.htm

Apresentação do Grupo 4:"O BC/RVCC a distância"


Apresentação do Grupo 3:"O BC em contexto de reabilitação"


Apresentação do Grupo 2: "Acolher com qualidade...um desafio aos CNO"




O debate e a reflexão...











Apresentação do Grupo 1:"A Aplicação do Balanço de Competências nas Organizações"







Algumas imagens do Seminário....



Antes de começar... os últimos retoques...



Trabalhos de Seminário publicados

Para Ricardo:
Os trabalhos estão publicados em:

http://groups.google.com/group/projectos-em-balanco

Que trabalhos?


Diários de Aprendizagem Rui Moreira.doc
Last updated by RuiMoreira - Jun 19
Qualidade_acolhimento_teoria.pdf
Last updated by Mafalda Branco - Jun 15
Microsoft Word - Trabalho_Seminario.pdf
Last updated by Mafalda Branco - Jun 15
Qualidade_acolhimento.pps
Last updated by Mafalda Branco - Jun 15
Balanço de Competências em Contexto de Reabilitação - FINA….pdf
Last updated by Paula Fernandes - Jun 12
Balanço de Competências em contexto de Re(Habilitação).pps
Last updated by Paula Fernandes - Jun 6
RESUMO - NET.pdf
Last updated by Paula Fernandes - Jun 6

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Publicação de trabalhos de seminário

Bom dia a todos.



Dois grupos já colocaram os trabalhos online.

E os restantes grupos?

Para quando a publicação?

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Sobre o seminário final do curso de animadores de BdC

Caríssimos e caríssimas,
Parece mentira que já passaram praticamente 3 semanas desde o seminário final do curso de animadores/as de BdC…
Desde então não tinha tido ainda oportunidade de fazer duas coisas:

1) Dizer-vos que foi para mim uma manhã extraordinariamente produtiva e enriquecedora. Acho que conseguiram, de facto, tratar o tema do BdC com grande elevação teórica e enorme pertinência prática. Trata-se de uma metodologia extremamente rica, mas tal nem sempre é suficientemente reconhecido, ou quando é reconhecido não é depois concretizado nas respectivas abordagens. Temos sofrido com isso, sobretudo pela redução do BdC à preparação para a certificação de competências. Este curso, de que vocês são os principais intérpretes, recoloca o BdC na sua verdadeira dimensão: tecnicamente complexa, socialmente transversal, servindo abordagens diversas, que podem passar pela orientação, o aconselhamento e encaminhamento, a formação e o empreendedorismo. Portanto é com toda a naturalidade que vos dou os parabéns e vos agradeço o bom momento proporcionado.

2) Deixar-vos algumas notas, de carácter estritamente pessoal, que o pouco tempo para debate me impediu de apresentar no momento próprio.

Grupo 1/ BdC Organizacional
É importante tratar as competências colectivas a par das competências individuais; é importante, também, que as vantagens deste tipo de processos sejam equilibradas: entre os trabalhadores e a empresa, entre a melhoria dos níveis de perfomance no trabalho e a construção de novas relações na organização que sejam baseadas também no próprio auto-conhecimento de cada trabalhador. Cuidado com a metáfora da lupa! (Há que distinguir entre o BdC como avaliação que recai sobre o sujeito do BdC como avaliação que é feita pelo sujeito – v. José Manuel Castro) Terá que ser uma lupa que permita a cada um olhar-se interiormente.

Grupo 2/ O acolhimento
As referências à cultura oriental são fundamentais e muito actuais, pelo que a relação dos indivíduos com o espaço de acolhimento tem relevância. Uma das virtudes da vossa abordagem, e daí a sua originalidade, é o lugar central que atribuem ao que normalmente é secundarizado: o acolhimento, que é por um lado processo técnico, definido por um conjunto de passos e de regras, mas é também expressão de um todo que engloba o espaço físico, a cultura da organização que acolhe, o espírito de cada profissional, pois cada técnico/a ou mesmo dirigente pode ser a qualquer momento chamado a tornar-se o rosto da sua instituição. Por isso, sim! O acolhimento tem implicações no percurso de qualificação. Será talvez vossa missão, visto terem levantado a questão, adiantarem um pouco mais sobre como articular qualidade e metas, tema fulcral e que merecia maior desenvolvimento.

Grupo 3/ BdC para pessoas com deficiência
O trabalho que apresentaram, fortemente enquadrado em termos teóricos, tem grande actualidade e reúne todas as condições para servir de base a futuras experimentações nesta área, as quais certamente irão surgir nos próximos tempos. A proposta que desenharam tem pelo menos duas potencialidades, parece-me: 1) Perspectivar o BdC na sua relação com áreas próximas (vocês disseram, e julgo que muito bem, parentes) nomeadamente a Orientação escolar e profissional e a Avaliação vocacional, o que traz um enriquecimento acrescido à metodologia; 2) Conceber a hipótese de uma aplicação do BdC a públicos específicos preservando a universalidade da metodologia e portanto conservando as suas dimensões estruturantes. No entanto, faltou um ponto de vista prático e operacional – muitas questões poderiam, neste âmbito, ser colocadas com toda a pertinência e interesse.

Grupo 4/ BdC a distância
O tema é extremamente desafiante, tendo sido colocado mais na óptica da problematização e da análise crítica do que da construção de soluções. O resultado é um questionamento de fundo que é forte, permitindo pôr em causa algumas resistências típicas existentes, nomeadamente: onde fica a relação entre o/a técnico/a e o sujeito? Como garantir a autenticidade das provas a apresentar num processo de BdC a distância? No final uma certeza: a de que não existe um/a candidato/a perfeito/a, que possa ser antecipadamente enquadrável pelo sistema num qualquer tipo de processo-modelo, fixo e previsível. Daí a necessidade de trabalhar em novas ofertas a diferentes níveis de presencial/ a distância. Neste âmbito há já algumas iniciativas, ainda que tímidas ou satisfazendo apenas parcialmente a ideia de um BdC a distância; mas valeria a pena tê-las tratado, ou pelo menos tê-las referido, no estudo que realizaram. Poderão ser, pela positiva ou pela negativa, um bom ponto de partida para o trabalho que há ainda a fazer nesta área.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Rectificação

No nosso trabalho "Balanço de Competências em contexto de Re(Habilitação), aparece um erro na introdução., página 9, linha 16.

Em vez de "deficientes" deve ler-se "pessoas com deficiência e/ou incapacidade"

domingo, 1 de junho de 2008

Momentos pós-seminário


Tantos copos...


No CNO de Ansião também se aprecia comida italiana. Resta saber se era adequado o Feng-Shui do restaurante.


O Rui muito compenetrado a degustar o seu Al Pesto.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Seminário _ Agenda





Data de realização: 31 de Maio de 2008



Local: CACE Cultural do Porto das 10H00 às 13H00




Agenda

10:30 – 11:30
Tema 1: A Aplicação do Balanço de Competências nas Organizações
Carine Pinho; Andreia Brandão e Ana Castro

Tema 2: Acolher com Qualidade…Um desafio aos CNO
Mafalda Branco; Cláudia Branco e Susana Silva

11:30 – 11:50 Intervalo

11:50 – 13:00
Tema 3: Balanço de Competências em contexto de reabilitação
Rui Moreira e Paula Fernandes

Tema 4: Balanço de Competências/RVCC a distância
Ricardo Maia e Adérito Reis

12:50- 13:00 Entrega dos trabalhos Finais. Avaliação da Formação.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Veja meu Slide Show!

Os meus Diários de Aprendizagem



Reflexões

Considerei que fazer um balanço deste curso era conseguir transpô-lo para um contexto prático, relacionando os diversos conceitos e metodologias adquiridos...
Apresento uma reflexão final dos aspectos que mais me marcaram e das suas implicações nas minhas percepções pessoais e profissionais...




Resumo do Seminário

Aqui fica o resumo do nosso projecto de Seminário para avaliação final do nosso curso. Esperamos que vos "aguce" o apetite! ;)

Tema: Acolher com qualidade: um desafio aos CNO...

Neste seminário propomo-nos definir qualidade, (re) pensar os princípios orientadores patentes na carta de qualidade e reflectir como podemos melhorar a “arte” de bem acolher…
Em primeiro lugar iremos abordar o conceito de qualidade e os princípios subjacentes à mesma, através da Norma Portuguesa EN ISO 9004:2000.
Em 2007 a Agência Nacional para a Qualificação promulgou a Carta de Qualidade dos Centros Novas Oportunidades.
Este assume-se como um “instrumento que cria exigência, que clarifica estratégias de acção e níveis de serviço e que contribuirá para a valorização dos processos de trabalho, para a mobilização das equipas e eficácia do financiamento”.
O acolhimento nos CNO compreende a primeira etapa de intervenção e pode ser presencial, telefónico e virtual. Cada um destes tipos prevê diferentes formas de abordagens com vista à prestação de um serviço de qualidade.
A questão que se coloca a cada um de nós é: como podemos adoptar níveis de qualidade mais adaptados e flexíveis aos adultos na fase de acolhimento?


Ana Mafalda Alves Branco
Cláudia Maria Baptista Branco
Susana Margarida Ferreira da Silva

segunda-feira, 14 de abril de 2008

E sobre a AVALIAÇÃO… uma visão mais teórica!

Já dizia alguém que “Não se sabe bem, seja o que for; senão muito tempo, depois de ter aprendido”.
Se percorrermos de uma forma extensa e intensa a bibliografia sobre Avaliação iremos encontrar tantas definições quantos os autores, os pontos de vista… deixo-vos alguns:
“A avaliação é um método de colecta e processamento de dados necessário à melhoria da aprendizagem.” (Bloom, Hastings e Madaus)
“Avaliar é obter informações que se vão utilizar em seguida para tomar decisões ou para modificar uma decisão já tomada.” (Y. Tourner)
“…define-se como uma nota de uma modalidade ou de um critério considerado num comportamento ou num produto.” (Landsheere, 1994)
“Planificar, recolher informação, formular juízos de valor, tomar decisões… são estes os quatro momentos indispensáveis para definir um comportamento avaliativo! O facto de não vivermos isolados – somos um animal social – obriga-nos a ponderar, nas nossas decisões, nas decisões dos outros, com quem temos de interagir nos caminhos, cruzamentos, rotundas, praças, avenidas, fruto das nossas opções avaliativas. Avaliar, é assim um comportamento objectivo, mas não neutro. Quem avalia parte de pressupostos que se constituem, desde logo, parte integrante do processo de avaliação.” (Rodrigues, 2006, 6ªed.)
Segundo Hadji (1994) avaliação denomina-se o acto pelo qual se formula um juízo de “valor” incidindo num objecto determinado (indivíduo, situação, acção, projecto, etc) por meio de um confronto entre duas séries de dados que são postos em relação:
- dados que são da ordem do facto em si e que dizem respeito ao objecto real a avaliar;
- dados que são da ordem do ideal e que dizem respeito a expectativas, intenções ou a projectos que se aplicam ao mesmo objecto.
Chama-se REFERENTE ao conjunto das normas ou critérios que servem de grelha de leitura ao objecto a avaliar; e REFERIDO àquilo que desse objecto será registado através dessa leitura.
Assim, segundo Rodrigues (2006, 6ªed.) o processo é assim duplamente enganador:
- O avaliador só encontrará aquilo que procura, nem mais nem menos. (REFERENTE)
- Mas, aquilo que ele procura é fruto, não da realidade externa a avaliar, mas das próprias condições de constituição do processo avaliativo. (referido)

Volto à mesma frase que tanto gosto: Avaliar, é assim um comportamento objectivo, mas não neutro. (Rodrigues, 2006, 6ªed.)


Para quem quiser consultar deixo aqui algumas pistas bibliográficas:
HADJI, C. (1994). A Avaliação, regras do jogo. Porto: Porto Editora.
LANDSHEERE, V. (1994). Educação Formação. Porto: Edições Asa.
RODRIGUES, M. C. E FERRÃO, L.B. (2006, 6ª Ed.). Formação pedagógica de Formadores. Lisboa: LIDEL – Edições Técnicas.
CURY, A. (2005, 9ªed.). “Pais brilhantes, Professores fascinantes.” Cascais, Portugal: Editora Pergaminho.

domingo, 13 de abril de 2008

E nós?... Que Balanço de Competências fazemos deste Curso?


"Cada um de nós tem dentro de si uma estrela. É uma estrela com um brilho próprio. E expressa o seu sentir, as suas diferentes maneiras de sentir, de uma forma muito própria.
Partilhar Sentires faz parte do Caminho de Uma Estrela, que é formado por vários passos.
Passinhos mais cambaleantes,
passos mais confiantes,
mas passinhos de estrela. E, por isso, poderão deixar sempre um rasto de luz."


Graça Gonçalves, do Jogo de Afecto Sentires

Gostava de ver neste espaço todas as "estrelas" deste Curso a brilhar e a partilhar diferentes ou comuns "sentires"... Eu sei que o cansaço se vai apoderando de nós e, por vezes, até nos enfraquece a "luz", mas não nos esqueçamos que o nosso trabalho é um privilégio e que todos os dias lidamos com verdadeiras estrelas cadentes, que deixam um rasto de luz e esperança nas nossas vidas!...
Devíamos seguir o exemplo dessas "estrelas" que nos vão dando alento ao longo dos dias...

Da janela de Narciso... vejo um novo futuro à minha espera...



Da sessão sobre avaliação, com a Dr.ª Florinda Coelho*, recordo a imagem "Da janela de Narciso...".
Esta imagem e esta metáfora podem aplicar-se precisamente à auto-avaliação do processo de balanço de competências com um sentido prospectivo, que é uma das questões que mais preocupa enquanto técnica.
Depois de um certo “egocentrismo”, em que o adulto se focalizou, sobretudo, nas suas experiências de vida, nas suas competências, é agora tempo, já não apenas de olhar para o espelho e pela janela, mas de sair pela porta grande, rumo a novos percursos e desafios, com mais consciência de si e das suas potencialidades.
Depois de um processo de BC, é fundamental tentar analisar a importância e o impacto do mesmo na vida do adulto, para que todo o trabalho realizado anteriormente adquira sentido e para que o adulto se consciencialize da importância da aprendizagem ao longo da vida, nos mais variados contextos.
O posicionamento face ao futuro deverá estar sempre presente num processo de balanço de competências, aliás, ele é essencial. O Prof. António Fragoso, da Universidade do Algarve, utiliza uma frase que penso que resume a essência da avaliação dos processos de BC: “Redescobrir quem sou para reinventar quem posso ser”
No entanto, será que actualmente, nos processos de RVCC, que supostamente deverão estar a utilizar como metodologia o BC, se dá a devida importância ao projecto, ao planeamento do futuro?... Que impacto estarão a ter estes processos se não houver, efectivamente, um apoio por parte dos técnicos na “reinvenção” de quem os adultos poderão ser no futuro? Estaremos desta forma a contribuir para o aumento da qualificação?...

* Por lapso, referi que esta imagem foi apresentada pela Dr.ª Susana Rocha. Peço desculpa pelo sucedido.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

ACESSO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA OU INCAPACIDADE AO PROCESSO DE RVCC

DESPACHO N.º 29176/2007,
DE 21 DE DEZEMBRO (II SÉRIE)

"Mediante o cumprimento de determinados requisitos, os Centros Novas Oportunidades e as entidades formadoras de ofertas de educação e formação de adultos devem integrar pessoas com deficiências ou incapacidade nas actividades que vêm exercendo para a demais população. "

Leia o diploma completo em http://www.inr.pt/bibliopac/diplomas/2_d_2007_29176_mtss_me.htm

segunda-feira, 31 de março de 2008

Imagens que me fazem lembrar o BC...

Porque nem só de linguagem verbal é feito um Blog (tal como um portefólio), aqui ficam algumas imagens que me fazem pensar na definição e nos "efeitos" do Balanço de Competências na vida de quem arrisca fazê-lo.

Baú de Recordações...

Como durante as sessões temos falado muito acerca da ausência de partilha entre os vários CNO e entre os próprios técnicos, pensei partilhar com os colegas uma das sessões de reconhecimento de Nível Secundário, em que utilizei a dinâmica que a seguir descrevo e que foi bastante positiva, na minha opinião.

O objectivo era desocultar competências, através da promoção do auto e hetero-conhecimento.
Na primeira sessão com o grupo, antes de os adultos se apresentarem, eu própria (profissional de RVCC) apresentei-me através de um “baú de recordações”. Esta "técnica" foi adaptada da sessão de formação com a Dr.ª Paula Marcolino, pois senti-me muito mais à vontade para partilhar algumas experiências com os colegas, depois da própria formadora o fazer.

Assim, reuni numa caixa alguns objectos relacionados com diversas situações da minha vida que constituíram um momento de aprendizagem e que contribuíram para a minha formação. Apresentei-me através desses objectos e sugeri aos adultos que construíssem também o seu “baú”, para partilharem com os colegas numa sessão posterior.
Passadas algumas semanas (a confiança no grupo foi aumentando), as adultas (é um grupo feminino!) foram convidadas a trazer o seu “baú”. Assim, uma “simples” sessão de reconhecimento transformou-se igualmente num momento de recordações de algumas experiências semi-apagadas com o tempo e que nem sequer tinham sido referidas na autobiografia.
Uma das vantagens desta experiência foi, sobretudo a aprendizagem com as colegas, porque todos nós crescemos, aprendemos e desenvolvemo-nos em interacção.
Emoção, partilha, aprendizagem, crescimento, valorização pessoal, demonstração de competências… Foram algumas das palavras que ecoaram na minha cabeça no final da sessão.

Aqui ficam algumas das imagens dessa sessão, que penso que falam por si...

Projecto de Seminário

Tema: Acolher com qualidade: um desafio aos CNO...

Elementos do grupo: Ana Mafalda Alves Branco; Cláudia Maria Baptista Branco; Susana Margarida Ferreira da Silva

Objectivos:
Ø Reflectir a qualidade associada aos Centros Novas Oportunidades;
Ø Promover o debate relativamente à Carta de Qualidade dos CNO;
Ø Analisar o impacto da Carta de Qualidade na fase de acolhimento.
Ø Propor princípios de qualidade na fase de acolhimento no CNO;
Ø Desenvolver metodologias para optimizar a fase de acolhimento.

Metodologia: Análise bibliográfica na área da qualidade e do acolhimento em CNO; Questionário a Coordenadores Pedagógicos de diferentes CNO; Propostas para a fase de acolhimento.

Estrutura do trabalho:

Definição de qualidade
A qualidade no Acolhimento
Análise da Carta de Qualidade
Boas práticas no acolhimento

Público-alvo: formandos da Formação Base de Técnicos Animadores de Balanço de Competências. Futuramente: equipas dos Centros Novas Oportunidades.

Recursos: Computador, DataShow; panfletos, guião de acolhimento, maquete.

Nota: Alterado em 12/04/08

Trabalho de Seminário

Formação: Balanço de Competências


TÍTULO: Balanço de Competências em contexto de Reabilitação

TÓPICOS DE ABORDAGEM:
o Metodologia de Balanço de Competências
o Orientação Escolar e Profissional
o Coaching
o Reabilitação
o Balanço de Competências e Reabilitação

METODOLOGIA TRABALHO / PESQUISA:
o Análise Retrospectiva da experiência de alguns utentes da ARCIL no CNO da Lousã
o Análise Retrospectiva da experiência do uso de Instrumentos de Mediação com alguns jovens em situação de risco social e escolar do ESCOLHAS 2ª GERAÇÂO – Oliveira do Bairro.
o Análise Bibliográfica na área de Balanço de Competências e Reabilitação
o Pesquisa de estudos / Projectos de Balanço de Competências na área de Reabilitação, nacionais e internacionais.

IDENTIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS:
Paula Fernandes
Rui Moreira

sábado, 29 de março de 2008

Trabalho seminário

TEMA: BALANÇO DE COMPETÊNCIAS NAS ORGANIZAÇÕES

TÍTULO: A aplicabilidade do balanço de competências nas organizações


EXPLICAR A NECESSIDADE DA REALIZAÇÃO DO BC NAS ORGANIZAÇÕES;

QUAIS AS FASES DO BALANÇO DE COMPETÊNCIAS;
o 1º Fase - Diagnóstico da organização
o 2º Fase - Lupa Grupal /Individual
o 3º Fase – Proposta de Projectos Profissional/Pessoal

DEFINIR UM REFERENCIAL ADEQUADO ÀS ORGANIZAÇÕES;
Ainda em construção ….
Dividimos em 3 grandes grupos:
Indivíduo
Grupo
Organização

ELABORAÇÃO DE ACTIVIDADES ADEQUADAS A CADA GRUPO;
“Espelho da minha empresa”
“A minha T- shirt”
“O elevador”
“O comboio da experiência”



Grupo: Ana Castro, Andreia Brandão, Carine Pinho

Seminário - Estudo exploratório do RVCC à distância

Estrutura do Seminário


- Contextualização e descrição dos processos de Balanço de Competências e de RVCC

- Evolução, pressupostos e plataformas do e-learning

- Levantamento e análise de práticas e procedimentos já utilizados para o BC/RVCC à distância, com o intuito de identificar:
. objectivos
. modalidades
. vantagens
. desvantagens / dificuldades
. sugestões de aperfeiçoamento
. perfil do adulto

- Propostas para a implementação de uma plataforma online de suporte ao processo de RVCC

- Conclusões


Metodologia

- Pesquisa bibliográfica

- Análise de conteúdo a entrevistas a técnicos de RVC


Adérito Reis e Ricardo Maia

segunda-feira, 17 de março de 2008

Princípios para a formação de adultos

Rui Canário (1999), citando António Nóvoa, indica seis princípios capazes de servir de orientação a qualquer projecto de formação de adultos.

1º Princípio
O adulto, em situação de formação, tem de ser visto como portador de uma história de vida e de uma experiência profissional que não poderá ser remetida para o esquecimento. Assim ganha uma importância inegável reflectir sobre o modo como ele próprio se forma, isto é, “o modo como ele se apropria do seu património vivencial através de uma dinâmica de compreensão retrospectiva”;

2º Princípio
Formação enquanto processo de transformação individual numa tripla dimensão do saber: saber, saber fazer, saber ser. Pressupõe uma grande implicação do indivíduo em formação, bem como uma participação alargada dos formandos na própria concepção e implementação da formação;

3º Princípio
Formação enquanto processo de mudança institucional, ligada estreitamente à instituição onde o sujeito exerce a sua actividade profissional. Assim espera-se um contrato tripartido, estabelecido entre equipa de formação, formandos e instituições;

4º Princípio
A formação deve organizar-se “numa tensão permanente entre a reflexão e a intervenção,” assentando num processo de investigação e sendo encarada como uma “função integradora institucionalmente ligada à mudança”;

5º Princípio
A formação deve desenrolar-se preocupando-se em desenvolver, nos formandos, as competências necessárias para serem capazes de mobilizar, em situações concretas, os recursos teóricos e técnicos adquiridos durante o processo formativo;

6º Princípio
“E não nos esqueçamos nunca que, como dizia Sarte, o homem caracteriza-se, sobretudo, pela capacidade de ultrapassar as situações pelo que consegue fazer com que os outros fizeram dele. A Formação tem de passar por aqui”.

A experiência é muito importante, mas para quem trabalha nesta área a auto-formação é essencial...

Desabafos de uma profissional...

“É estranho que numa sociedade do conhecimento os profissionais da educação e da formação não sejam particularmente reconhecidos e incentivados. Aquilo a que assistimos é a uma preocupante degradação e “proletarização” desse tipo de profissionais. No campo da formação profissional predomina o vínculo laboral incerto, o salário baixo e pago ao sabor das contingências dos mecanismos de financiamento. Sob o manto diáfano do recibo verde multiplica-se uma multidão de “empresários de si”, vivendo de biscates.”
(Rui Canário)

Numa fase de transição entre o PRODEP III e o POPH, em que os profissionais desta área têm que depender de terceiros para sobreviverem, fica a indignação e a frustração pela ausência de reconhecimento do nosso trabalho. Fica o consolo de cada vez mais “teóricos” da área da educação de adultos defenderem a “nossa causa”!...

Penso que este espaço também pode funcionar como “diário de bordo” das nossas mágoas… Nem só de alegria e felicidade é feito o trabalho!

Alguém responde ao desabafo/ provocação?...

segunda-feira, 10 de março de 2008

O técnico como "facilitador"...

Retive algumas das palavras do Prof. José Manuel Castro e da Helga Marques relativamente ao perfil dos técnicos de balanço de competências: “devem ser facilitadores"...

O termo (já conhecido) faz-me sempre pensar no seu duplo (e possivelmente confundir) significado:

Segundo o Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, facilitador é "aquele que facilita"… Ora, podíamos facilmente confundir-nos com algumas práticas que são vulgarmente referidas como “fáceis”… Mas “facilitar” tanto pode significar “tornar fácil”, como “coadjuvar”. Como é óbvio, na lógica do Balanço de Competências, os técnicos não devem tornar os processos “fáceis”, mas sim auxiliarem, coadjuvarem, orientarem os adultos na sua construção. Pode parecer banal esta “necessidade” de clarificar conceitos, mas tenho-me apercebido que, muitas vezes, os técnicos que estão no terreno não compreendem muitos dos termos associados a estes processos…

Achei interessante a perspectiva de Knowles, que talvez ajude a compreender melhor aquela que deve ser a nossa postura. Assim, para este autor (cit. por Finger e Asún, 2003), o facilitador ideal é aquele que:

  • “vê o aprendente como um ser humano capaz de autodirecção, capaz de tomar conta do seu próprio processo de crescimento;
  • concebe a aprendizagem do adulto como um processo de autodesenvolvimento;
  • considera que o papel do facilitador é o da pessoa-recurso para o aprendente autodirigido;
  • acredita que a aprendizagem é mais significativa se decorrer de motivação intrínseca;
  • acentua a criação de um clima de aprendizagem facilitador, caracterizado pela cordialidade, confiança mútua e respeito, interesse e atenção a outros e informalidade, isto é, não directividade;
  • envolve o aprendente na definição dos objectivos, sempre com o propósito de que estes sejam para ele significativos;
  • selecciona técnicas e materiais que envolvam activamente o aprendente no seu processo de autoquestionamento.”

Sítios para Exploração Institucional e Técnica do BC - proposta do Dr. Carlos Ribeiro

http://fecbop.eu/

http://www.quelo.eu/

http://www.cibc.net

http://www.optimum-cibc.fr/

http://www.scate.org

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Comentem...

Comentem, concordem, discordem...

Fase de Conclusão

"O meu interesse está no futuro, porque vou passar nele o resto da minha vida"Rosabeth Moss Kanter(N.1943) Académica e autora de Harvard

Fase de Investigação

"Quando uma porta se fecha, abre-se outra porta; mas tantas vezes olhamos tão longamente e com tanto pesar para a porta fechada, que não vemos as que estão abertas para nós" Alexander Graham Bell(1847-1922) Inventor

Fase preliminar

"Trate uma pessoa como ela é e ela continuará como é. Trate-a como ela pode ser e ela tornar-se-á o que deve ser" Jimmy Johnson(N.1943) Treinador Americano de Futebol

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Fase de Conclusão do BC – trabalho de grupo

Na última actividade da sessão coube ao nosso grupo (Adérito, Andreia e Ricardo) a reflexão sobre a fase de pós-balanço - área/actividade ainda pouco explorada em que os Projectos desenhados durante o BC são preparados, acompanhados e activados.

Esboçámos um plano de acção elegendo como alvo do nosso exercício um grupo de mulheres que concluíram recentemente um processo de BC e pretendem constituir uma Associação de Apoio a Vítimas de Violência doméstica.

Esta actividade foi projectada como um continuum de sessões, alicerçado em três momentos fundamentais, em que o Animador estaria presente (não impedindo, claro, a sua participação em outras ocasiões se tal fosse solicitado pelo grupo):


- o encontro inicial: seria proposta a actividade “Manta de Retalhos” (apresentada pela Form. Paula Marcolino), que permitiria fazer o levantamento de sugestões para os objectivos e valências da associação. Todas as pessoas seriam instadas a participar, fomentado assim o sentimento de pertença e uma maior diversidade de ideias. Após a selecção das ideias, passar-se-ia ao estabelecimento dum prazo para a constituição da associação e ao levantamento dos passos necessários a tomar (informação sobre legislação, financiamentos, orçamentos, criação de imagem para a associação, logística…). O Animador poderia fornecer alguma orientação sobre estas etapas (Fará isto parte do papel do animador?) e também sugerir aos intervenientes que evocassem as competências identificadas no BC e reflectissem sobre como poderiam ser mobilizadas para a consecução destas tarefas.

Para uma melhor organização, seria sugerida uma ferramenta de trabalho – a agenda semanal –, que consistiria num quadro com o nome de cada membro, a tarefa por que ficava responsável, o resultado que tinha conseguido (a preencher na semana seguinte) e possíveis estratégias a adoptar caso não tivesse sido bem sucedido. Seria também proposto a redacção duma acta por cada encontro realizado.

Por fim, seria sugerido o “Malmequer em construção”, instrumento que permitiria uma fácil visualização do estado e da progressão das actividades (envolvendo uma componente de motivação para o grupo) , em que por cada passo alcançado, se acrescentava uma pétala.


- o encontro intermédio: seria essencialmente uma sessão de reflexão e consolidação da experiência do grupo e do que foi conseguido até ao momento. O Animador pediria aos elementos do grupo que nomeassem as principais dificuldades e bloqueios sentidos e promoveria a enunciação de estratégias para os ultrapassar. Seriam também elencadas possíveis necessidades formativas.


- o encontro final: com a ajuda do “Malmequer completo”, proceder-se-ia a uma reflexão sobre o processo, bem como sobre as competências que foram mobilizadas e as que foram adquiridas.
Marcaria simbolicamente a transição para o início da Associação.

Com estes três encontros pretendia-se fazer sentir aos participantes que estavam a ser acompanhados e simultaneamente fomentar a sua independência.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Fase de conclusão (avaliação da sessão)

Aprendi a (re)valorizar a fase de conclusão, à partida pouco relevante, mas que, face às pesquisas, leituras, reflexão conjunta no dia da formação, adequiriu novos significados. A centralidade e potencial do projecto, do plano de acção e do documento-síntese ficaram bem vincadas.
Penso que se conseguiu uma abordagem activa, centrada na "análise de casos", análise de instrumentos, sendo os formandos a explorar e pensar nas formas de os dinamizar...
A questão do BC para públicos específicos foi aflorada e poderá ser aprofundada individualmente ou colectivamente!
O facto determos, neste curso, um grupo restrito de formandos permite-nos escutar todos. Temos pessoas com experiências significativas no campo da educação de adultos, que pretendem uma formação especializada, que se devem "misturar", nas dinâmicas, com os elementos menos experientes.
O grupo evidenciou um interesse forte pelos instrumentos e toda a bibliografia e eles associados (fichas técnicas). Mas, mais importante, revelou um interesse igualmente marcado pelas questões relacionais e de mediação.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Sugestões para auto-formação

Revista Portuguesa de Pedagogia, dedicada ao tema "Educação e Formação de Adultos"
Ano 41-3, 2007
Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra



"A Educação de Adultos numa Encruzilhada - Aprender a nossa saída"
Mathias Finger e José Manuel Asún
Porto Editora, 2003



"Educação e Formação de Adultos: Factor de Desenvolvimento, Inovação e Competitividade"
Isabel Melo e Silva, José Alberto Leitão e Maria Márcia Trigo
ANEFA, 2002


"Ensinar Adultos"
Gerard Malglaive
Porto Editora, 1995

Momentos de partilha...




O que a formação tem de melhor são os momentos de partilha de experiências e saberes. Faz-me lembrar Paulo Freire: "Não há saber mais ou saber menos, há saberes diferentes"... Todos se complementam!

Competências em acção




Alguns produtos de um dia de formação acerca da fase de conclusão


do BC...

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Isto é apenas o início!

Pude apreciar as fotografias, demonstram bem o "nosso dia"!

Fase de Conclusão do BC - Susana Rocha





Imagens do trabalho realizado em grupo ao longo da sessão.
Para breve (assim se espera) a publicação dos frutos de tão árdua e metódica reflexão.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Recomendo para ler

Gestão e Desenvolvimento de Competências
Organizador: Mário Ceitil
Edições Sílabo, Ld.ª
1.ª Edição
Lisboa, 2006

e ainda...

Manual de Competências Pessoais, Interpessoais e Instrumentais-Teoria e Prática
Autores: José Neves, Margarida Garrido, Eduardo Simões
Edições Sílabo, Ld.ª
1.ª Edição
Lisboa, 2006

Trabalho do Futuro

"O trabalho do futuro(...) expõe os actores/trabalhadores, grupos, gestores, a exigências de auto-organização, autodisciplina, e sobretudo auto-aprendizagem permanentes, competências relacionais, iniciativa, sentido de risco, disponibilidade para novas formas de gestão das mobilidades profissional e de carreira, problemas de adaptação a sistemas de controlo e incentivos muito diferentes, até a riscos de interpenetração entres as esferas familiar e do trabalho" Mário Ceitil, 2006, p.17

Formação Helga Marques_2





terça-feira, 12 de fevereiro de 2008